
Ponte a baixo ponte a cima e assim nascerá mais uma conduta a despejar milhares de viaturas diariamente em Lisboa.
Mesmo nela sendo contemplado também o caminho de ferro, não parece que este seja o seu maior atractivo (salvo a desejada ligação à linha do Sul).
Os portugueses não largam o volante, preferindo o "stress" das filas, estacionamento, custos do carro, combustível cada vez mais caro e parque, cada vez mais difícil, ao conforto duma carruagem de comboio onde se poderá tranquilamente ler um jornal, algumas páginas dum livro, ou mesmo olhar a "paisagem" do lado, sem, por isso, correr o risco de bater na carruagem da frente.
Os portugueses necessitam empenhar-se em mudar o seu habito de transporte, mas não parecem interessados.
Os governantes tem a sua quota-parte nesse desinteresse! Talvez por outros interesses, que ultrapassam os ambientais e outros ditos politicamente mais correctos, fomentam a construção de estradas em detrimento de vias férreas, em todos os aspectos muito mais económicas e ecológicas. Há muito que outros países já descobriram isso; nós ainda vamos na carruagem de trás, ou pior, nem sequer apanhamos o comboio !